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quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

ONU alerta para confrontos sectários em meio à revolta anti-Assad na Síria


Minoria alauíta e maioria sunita se enfrentam, diz relatório de brasileiro.
Combatentes estrangeiros ajudam ambos os lados, segundo investigadores.


A guerra na Síria se tornou dividida ao longo de linhas sectárias, colocando cada vez a comunidade alauíta, atualmente no poder, contra a maioria sunita, com combatentes estrangeiros ajudando ambos os lados, disseram investigadores de direitos humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) nesta quinta-feira (20).
"Conforme as batalhas entre as forças do governo e grupos armados contrários ao governo chegam perto do fim de seu segundo ano, o conflito se tornou abertamente sectário em sua natureza", disseram os investigadores independentes, liderados pelo especialista brasileiro Paulo Sérgio Pinheiro, em seu relatório mais recente, de 10 páginas.
"Sentindo-se ameaçadas e sob ataque, minorias étnicas e religiosas têm cada vez mais se alinhado com partes do conflito, aprofundando as divisões sectárias", afirma o relatório.Forças do governo sírio aumentaram o uso de bombardeios aéreos, incluindo ataques a hospitais, e evidências sugerem que esses ataques são "desproporcionais", afirmam. A condução de hostilidades nos dois lados do conflito é "cada vez mais em violação à lei internacional", acrescentaram.
A maioria dos "combatentes estrangeiros" que entram na Síria para se juntar a grupos rebeldes, ou para lutar de forma independente com eles, são sunitas de outros países do Oriente Médio e do norte da África, disseram os investigadores da ONU, que elaboraram seu relatório após realizar entrevistas na região.
Ogiva que não explodiu é vista em Ghouta, a leste de Damasco, nesta quarta-feira (19) (Foto: Reuters)Ogiva que não explodiu é vista em Ghouta, a leste de Damasco, nesta quarta-feira 
O relatório da ONU compreende o período entre 28 de setembro e 16 de dezembro.
O grupo xiita libanês Hezbollah confirmou que seus membros estão na Síria combatendo ao lado do governo. Também há informações de que xiitas iraquianos também estão combatendo na Síria e o Irã confirmou em setembro que suas Guardas Revolucionárias estão dando ajuda à Síria.



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