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segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Obama pretende apoiar mudanças nas leis sobre vendas de armas nos EUA.





Homem matou 26 pessoas, entre elas 20 crianças.
Obama pretende apoiar mudanças nas leis sobre vendas de armas nos EUA.


Nova York, EUA

A polícia americana ainda não sabe o que motivou o massacre em uma escola infantil Sandy Hook, em Newtown, no estado americano do Connecticut. Muitos detalhes ainda são mantidos em segredo para não atrapalhar as investigações. Vinte e seis pessoas, entre elas 20 crianças, foram assassinadas brutalmente.
É possível montar o quebra-cabeça sobre a ação de Adam Lanza, que tinha 20 anos. Na manhã de sexta-feira (14), Adam matou a mãe, Nancy, com vários tiros na casa onde moravam juntos. Depois, ele pegou o carro e foi até a escola Sandy Hook. Armado com duas pistolas e um fuzil AR-15, disparou contra a janela e entrou.


Todas as vítimas na escola levaram pelo menos dois tiros de fuzil. Quando ouviu a polícia chegando, Adam usou a pistola para tirar a própria vida. Ele foi encontrado com muita munição. No carro, a polícia ainda encontrou uma escopeta.
A cidade de Newtown não registrava assassinatos há 10 anos. O local é tranquilo e com poucos moradores. Após o massacre, os izinhos saíram às ruas para apoiar as famílias das vítimas. Há um esforço coletivo de superação, que se vê em mensagens espalhadas por vários pontos.
Mudança nas leis
O presidente Barack Obama foi até a cidade participar de um ato ecumênico. Em sua passagem, ele deu a entender que vai apoiar mudanças nas leis sobre a venda de armas nos EUA. “Essas tragédias precisam acabar. Para acabar com elas precisamos mudar”.
Obama citou os nomes dos 26 mortos na escola. O presidente concluiu que o país não está fazendo o suficiente para proteger as crianças e deu sinais de que vai apoiar uma mudança nas leis que regem a venda de armas e munições pesadas nos EUA.
Vinte alunos, todos com seis ou sete anos de idade foram brutalmente assassinados – 8 meninos e 12 meninas. Uma delas, Emilie, estava aprendendo português. O pai dela, Robert, viveu no Brasil por dois anos como missionário mórmon e queria que a filha compartilhasse o amor que sente pelo nosso país.
Foi em português que Robert falou com a filha pela última vez. “Ela disse que me amava. Eu dei um beijo nela e fui para o trabalho”, conta.
O correspondente Rodrigo Bocardi conversou com a brasileira Gabriela Porto, de nove anos. Ela estava na escola, em uma aula de música quando Adam Lanza abriu fogo contra alunos e professores. “Eu estava chorando com outras meninas. Estava pensando que nunca ia chegar em casa viva”.
Gabriela contou que a professora trancou todos os alunos em um quarto ao lado da sala de música, onde os instrumentos ficam guardados, e apagou a luz. Ela pediu para que todas as crianças sentassem e começassem a rezar.
Dois dias depois do massacre, na rua de acesso à escola, moradores montaram árvores de Natal com bichos de pelúcia e brinquedos para homenagear as crianças.

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